domingo, 18 de janeiro de 2015

Mal preparado = Mau resultado

Vamos imaginar uma situação totalmente hipotética:
Um rapaz já com idade para ter juízo decide meter-se à estrada pensado que o termo "probabilidade de chuva de 12%", significaria exatamente isso, ou seja, muito baixa probabilidade de chuva.

É então que chega à IC19 a caminho de Sintra e cai uma carraspana de água, um tóró como dizem os Brasileiros, que não há casaco de proteções, não há calças tácticas, nem Jungle Boots que o protejam... Só mesmo o velhinho capacete modular lhe protegeu o cabelo... E só!

Agora, da-lhe leite quente com mel e um banho a escaldar, para ver se a gripe não piora.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Era para se chamar "Cavalona"...

Quando comprei a Daytona 125cc, pensei que estaria a dar um passo maior que a perna.

Eu nunca tinha andado de mota (em caracter de permanência), e estava a atirar-me para uma viatura do tipo Chopper, ou seja, muito old school, em que o condutor está extremamente alongado e a mota é mais pesada que o normal, o que requer um equilíbrio e esforço maiores do que se tivesse outro desenho e outra ergonomia. 

Para além de tudo isso, era aquela com a qual mais me identificava, e assim continuei 3 anos, sem acidentes, sem problemas, sem ficar apeado e sem queixas relativamente à minha montada. Esteticamente tinha tudo o que gosto, estrutura baixa, pneu traseiro mais grosso que o dianteiro, estabilidade e conforto que bastasse e muita margem de manobra para personalização. Contudo, a sua capacidade de carga e de resposta deixava muito a desejar, cedo ganhou a alcunha de “Magricela”.

A sensação de ser muito “magrinha” surgia e o sonho de um dia arranjar uma outra que realmente fosse mais “Cavalona” foi aparecendo. Uma mota capaz de atingir o objectivo de poder viajar (sozinho ou acompanhado), muito para além do objectivo inicial de só me levar (a custo), para o trabalho e para casa. É linda mas pouco capaz de suportar o meu peso e as necessidades que foram surgindo. 

Afinal, não se tratava de uma simples viatura de transporte entre a Residência e o Local de Trabalho, passou a ser uma ferramenta imprescindível de deslocação dentro e fora de cidade.
E então chegou a OPORTUNIDADE. Com muita alegria minha, chega a oportunidade de aquisição de uma viatura mais possante… nunca pensando eu que iria ser tão marcante a mudança.

Foi então que no meio de diversas procuras, diversos telefonemas e umas quantas horas atrás do PC, que a minha Esposa encontra a candidata perfeita -Local: Loulé – Preço: Perfeito – Condição da Mota: De Sonho – Características: Muito Melhores do que aquilo que eu pretendia.
Surge uma SUZUKI INTRUDER C800, muito estimada, quase a estrear, uma oportunidade que logo foi agarrada: 4-stroke, 2-cylinder, Liquid-cooled, OHC, 45º V-twin , 805cc, 50hp/36.4k @ 6500rpms, 65Nm @ 5000rpms.

Requeria uma viagem até Loulé (270kms), uma forma de transportar a mota e alguém que ajudasse nessa tarefa… e é aqui que entram os amigos. Uns que eu não posso referir e outros como o Marco Santos da KustomVille Customs, que me acompanhou nesta viagem. Fizemos a viagem durante a noite, chegados pelas 0h00 e as 1h00; dormimos na camioneta (por causa de um cliente e amigo, que se deixou dormir e não ouviu o telemóvel, tirando-nos assim a possibilidade de alojamento, comida quente e bebida fresca Hahahahahah); montámos a burra na carrinha (curiosamente junto de uma Escola Hípica); fizemos a viagem de volta... E fica assim o nome “Cavalona” a deixar de ter cabimento, visto que a ligação afectiva à máquina (Ferro, na gíria motard), mudou muito e fez criar a necessidade de algo mais afectivo, mais feminino, mais “fofinho”. 

E espero encontrar-vos por aí nas estradas com a Bra-ZUKI (uma mistura entre a Matricula da viatura e a palavra SUZUKI). ;) 

Rádio Orbital - Online