segunda-feira, 21 de abril de 2014

Uma história muuuuito antiga PART2

(Parte2)
Em tempos que as crenças e as lendas, tinham força e iam longe. A fama do rapaz que lutava com uma foice nas mãos, e que parecia invencível, foi-se espalhando e multiplicando.
Os vários Lordes falavam entre si sobre aquele lavrador que era imperativo em terreno de combate. Até que um mais afoito decidiu convida-lo para ser seu escudeiro ser instruído nas técnicas de combate.
A família do rapaz passaria a ter um tratamento especial, sem pagamento de impostos, sem pagamento de feudo, cada vez mais a poder tornar-se uma família quase de nobres.
Os anos foram passando e o rapaz foi crescendo e tornando-se cada vez mais, um temível guerreiro... Sempre com a sua Gadanha, com a sua Foice como arma preferencial.

Mas se entre amigos era um herói e desejado como companheiro de batalha, entre os adversários era o alvo preferencial, temido, odiado e cada vez mais desejada a sua morte, foram-se multiplicando as escaramuças e tentativas de assassinato. Foi num deste combates que sua própria vida foi finalmente ceifada... E É AQUI QUE COMEÇA A NOSSA HISTÓRIA, no leito de morte, deste rapaz sem nome..."


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Uma história muuuuito antiga (parte1)

Antes de mais, gostaria de explicar que esta história ou estória, veio-me durante os tempos de 10° ano de escolaridade e foi evoluindo, graças a Professoras de História que instalaram-me a vontade de pesquisar e aprender das provas escritas que temos e juntar vários conhecimentos diferentes sobre uma mesma época (na altura não havia tanta net como agora). A banda desenhada resultante desta ideia e deste guião, foi sendo feita durante anos e anos até finalmente parar, com o início da minha vida profissional. 
Vários anos torrei tempo, esforço e chatices com meus pais por "perder" tempo nas minha bandas-desenhadas...

"Hoje em dia, os tempos históricos são estudados por Eras: a Era das Cruzadas, a Era da Reconquista Cristã, a Era da Peste Negra, a Era desta ou daquela guerra entre este ou aquele Rei e estes ou aqueles grupos rivais. Mas naqueles tempos em que essas "Eras" eram vividas e vivenciadas, os indivíduos não tinham noção que a sua vida seria estudada mais tarde, nem que seus ossos seriam exumados para serem escrutinados, descoberta a sua ultima refeição, criadas hipóteses sobre as mazelas deixadas pelo seu trabalho diário ou as doenças que afetaram aquele corpo.

É numa dessas "Eras", que nasce um rapaz, muito pouco extraordinário. Nascido do povo, numa família que lutava para se fazer merecedora do seu terreno feudal. Uma luta constante para fazer frutificar a porção de terra que lhe tinha sido entregue para trabalhar. Uma porção de terra que lhes seria retirada se não fossem atingidos os mínimos propostos pelo senhor feudal.
Por estes fatores todos, muito cedo esse rapaz SEM NOME, familiarizou-se com as ferramentas de trabalho, nomeadamente uma foice, que o rapaz cedo personalizou para melhor servir os seus objectivos. Contudo, com o tempo e com as cada vez maiores agressões de senhores feudais vizinhos, houve a necessidade de se resolver as disputas com guerras e lutas entre senhores... Nobres de berço, que exigiam aos seus subalternos a fidelidade de quem não tinha para onde ir, nem onde se refugiar daquelas agressões. As escaramuças foram sendo vencidas e de entre os lavradores que lutavam lado a lado com os nobres e os cavaleiros daquele território, um rapaz ia sobressaindo, da forma como empunhava a sua foice para ceifar vidas inimigas. Os nobres ofereciam-lhe as melhores espadas e as melhores lâminas... Mas ele usava-as para voltar a construir outras foices mais e mais funcionais, mais e mais destrutivas nas suas mãos.

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