segunda-feira, 12 de julho de 2010
A bela da Avaliação - copy/paste
Muita gente gosta de falar seja aqui no Facebook, seja em Blogs, seja em Jornais, de coisas que não percebem um boi ou de coisas que vivem diariamente. Depois temos as pessoas que estão realmente sensibilizadas para o que se passa… até a nível politico. Muitas vezes intervenho para que ao menos se consiga perceber em primeira mão o que é, e como é que está a Educação em Portugal.
A forma como se vê no dia-a-dia, em que é que se dividiu o corpo docente, faz-nos pensar que ainda vamos ter de dar uma grande volta até tudo se estabilizar de novo, se é que alguma vez isso voltará acontecer.
Ser Professor hoje em dia resulta numa de várias possibilidades:
a)- Podemos ser os Professores submissos incansáveis que se sujeitam a horários ilegais e a solicitações esclavagistas só para não terem chatices e/ou para ficarem bem vistos perante a Direcção;
b)- Podemos fazer parte do grupo de Professores “queimados”, que já viram muito lixo e que não conseguem ficar com a boca fechada nem “olhar para o lado” para não ver as irregularidades. Estes são também, os Professores com quem as discussões são constantes, os questionamentos são incessantes, as picardias são gratuitas e normalmente só param quando não há onde pegar ou quando o Professor desiste e se rende às evidências;
c)- Depois temos os Professores que vivem em férias constantes… os “filhos do papá” ou “amiguinhos da Direcção”, que normalmente têm os horários melhor desenhados e têm sempre uma palmadinha nas costas, aconteça o que acontecer. Estes poderão até chegar a ver algumas das suas tarefas feitas por membros da Direcção ou até pelos Professores da alínea a) e faltas esquecidas ou justificadas incondicionalmente… um mimo;
d)- Para terminar, podemos ser os Professores MANDANTES… onde enquadramos as Direcções e os Coordenadores seleccionados aleatoriamente e obviamente sem imparcialidade pelos(as) Directores(as) das Escolas. Muitas vezes é difícil distinguir entre os alíneas c) e d).
O que mais me irrita nos Professores D são as nulidades. Aquelas “pessoas” (que eu não queria chamar de Docentes), com uma massiva capacidade de quererem parecer mais que os outros, alias, querem ser mais do que eles próprios conseguem ser. Escondendo a sua incompetência demonstrada ao longo de anos, em tentativas declaradas de prepotência, de falta de “chá” (ou melhor falando, “faltas de educação”), para com os seus “subalternos”.
Estes “D” que são autênticos abortos atrás de um pc, são absolutos “troncos” quando se dirigem a grandes quantidades de pessoas (se é que o conseguem fazer sem armar peixeirada ou sem organizar almoços), ocupam muitas vezes lugares em que a sua capacidade de atrapalhar é tanta, que o desenvolvimento do trabalho pretendido fica muitas vezes irreversivelmente perdido. As prioridades são as suas agendas pessoais e os seus objectivos privados, independentemente de afectarem ou não o bom desempenho das suas funções. E assim temos a nossa Educação neste nosso país à beira mar plantado.
É no meio destas teias, que vamos encaixar o Ensino dos alunos e as suas taxas de sucesso e esforço para conseguir criar cidadãos de futuro.
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