segunda-feira, 16 de março de 2015

Educar com Carinhos "de alta velocidade"

Hoje vou começar a minha divagação noturna com uma hipótese:
Conhecem aquela "hipótese", do pai que dava nalgadas aos filhos para os educar? Eu conheço o MEU exemplo, que muitas vezes eram bem mais que algumas nalgadas ou chapadas... era o que desse e viesse.

Pois é, eu estou aqui a pensar naquele pai que educava os seus filhos assim. O pai dele nunca o ensinou a educar filhos, só lhe dizia para ter muitos filhos. Um dia, um desses filhos fez queixa do pai, e entrou uma assistente social na história, e o homem ficou metido no proverbial "molho de brócolos". A coisa tomou uma proporção tal, que o tal pai, passou a ter medo de educar os filhos...

Há certas crianças que conseguem perceber que fizeram disparates pelo OLHAR que os adultos lhes deitam.
Outras crianças IGNORAM, todo e qualquer olhar, à excepção daquele adulto em especial que eles não querem entristecer.
Já noutro nível, temos aquelas que só param o efetivo disparate com um berro ou algum barulho que as façam "acordar" do transe de "disparatar".

Até aqui, tudo bem, certamente os quase "zero" leitores dos meus desabafos, ficam descansados com o que estou a dizer... Agora vai começar a porrada...

Da experiência de vida (que não se limita a trabalho), há um grupo ou tipo de indivíduos que só "acordam", com o sentimento de impacto no corpo.
Pronto, vai tudo cair-me em cima a chamar-me de Agressor, de Violento, de Assassino. Nem posso PENSAR em mandar um susto em alguém, que já sou um Mal-Tratador ou sei lá que nome dar à coisa.

Limitando-me aos resultados finais... Hoje o homem, multiplica-se em idas a tribunal. Não porque agrediu os filhos, mas porque os filhos se sentem tão impunes, que assaltam, agridem, destroem e nem os juízes sabem como os educar... porque sabemos em a "educação" que a prisão dá. Ou se aprende a fazer pior, ou se sai de lá uma vítima traumatizada.

Mas isto sou só eu a pensar.

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