sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Geração PlayStation?

Hoje, enquanto me preparava para mais um dia de trabalho com crianças entre os 9-13anos. Relembrei-me de uma conversa que já tive sobre o tipo de alunos com quem lido diariamente.

Há 5 anos atrás, acabei uma turma  de 4º ano e em vez de começar com uma turma de 1º novamente, deixei os 1º ciclo para ser um incluído num projecto que pretendia criar uma turma de P.I.E.F. no Agrupamento onde lecciono (como único professor efectivo nesta equipa, até pensei que fosse uma boa experiência de vida... mas isso seria uma história para abordar noutro momento), passados 2 anos de PIEF, voltei ao 1º ciclo para uma turma de hiper-mega-ultra-repetentes-mal-comportados (uma espécie de alunos P.I.E.F. embrionários heheheh).

Passados estes 3 anos de situações complicadas, mudei para o Apoio Educativo para dar corpo a outro Projecto, no qual um Professor ex-titular de turma iria dar Apoio Educativo à sua ex-turma (que agora estaria no 5º ano), bem como às outras turmas de 4º ano... Ou seja, mais um ano com alunos em final de ciclo ou pós-terminus de ciclo.

Este ano, voltei às turmas de 9-13 anos (mesmo repetentes, mas ainda novinhos), e denoto a diferença entre a ultima vez que tive 2º, 3º e 4º ano e este alunos de 4º ano de 2013/2014. 

Esta geração de crianças é uma geração tipicamente de PlayStation. Se o nível for difícil demais, tentam uma ou duas vezes, e à 3ª vez desistem e vão procurar os cheats. Agora imagine-se isto aplicado à escola e ao nosso dia-a-dia, e o esforço do professor em reforçar a necessidade de tentar de novo?

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